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CRÍTICA: Dumbo

  • Foto do escritor: Victoria Mancino
    Victoria Mancino
  • 1 de abr. de 2019
  • 1 min de leitura

Disponível no Instagram - @telatres


78 anos após o lançamento do primeiro filme, o elefantinho de orelhas enormes voltou aos cinemas! Dessa vez em live-action, a direção de “Dumbo” ficou por conta de Tim Burton. O novo filme começa fiel à versão original, mas depois caminha com as próprias pernas em uma trama completamente nova. A identidade visual dos filmes de Burton segue presente, com um estilo fantasioso e melancólico. O personagem de Dumbo é muito lindo e extremamente expressivo, consegue cativar facilmente o espectador e fazê-lo torcer por ele até o fim.


No entanto, o mérito do filme fica praticamente todo em cima das aparições e fofurices do bebê elefante. O longa é desconexo e tem uma montagem confusa, tornando impossível ignorar os deslizes nas passagem de tempo. Tirando o próprio Dumbo (que eu não canso de dizer que é muito fofo), os outros personagens não têm presença notória dentro da história. O vilão Vandemere, interpretado por Michael Keaton, é artificial e não conseguimos saber exatamente onde ele quer chegar. A menina Milly, interpretada por Nico Parker, tinha potencial, mas a atriz é sem expressão e nada cativante. Já a Eva Green, que interpreta Colette, está bem no papel, porém o arco da personagem poderia ter sido melhor desenvolvido, além de uma abordagem mais aprofundada da relação entre ela e o elefantinho. Apesar dos problemas presentes, o longa traz uma reflexão válida sobre a presença de animais nos circos e é impossível não torcer pela liberdade de Dumbo do início ao fim.

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